A Maratona 2018 chegou!

A proposta é de tirar o fôlego. Uma maratona de livros de banca.
Um romance por mês, cada um com um tema diferente.
Começando em março e indo até fevereiro de 2019.

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Resenhas de Março

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Chegamos ao início da Maratona de Banca 2010.

O objetivo do evento, como dissemos na apresentação, é fazer com que os leitores e leitoras interajam de forma divertida, contando suas impressões sobre estes livros vendidos em banca que encantam milhões de leitores em todas as partes do mundo.

O desafio lançado pelos blogs Menina da Bahia, Mulheres Românticas e Romances in Pink foi aceito por 68 (sessenta e oito) pessoas, sendo que 52 (cinqüenta e duas) blogueiras e 16 (dezesseis) que não possuem blog que durante os próximos 12 meses vão postar suas impressões sobre os livros que escolheram para esta maratona.

Agora que a Maratona de Banca tem início cabe esclarecer aos participantes que:

1 – As participantes que não tem blogs enviarão suas postagens (texto e capa do livro lido) para o email oficial maratonadebanca@gmail.com

2 – As blogueiras postarão em seus respectivos blogs e compartilharão aqui suas postagens através do auto link, no local adequado é só colocar nome e o link do post (lembrem-se link do post e não do blog)

E que a diversão comece!

Atenção: Nós vamos sortear um livro entre as maratonistas que postarem seu livro de Março. Também vão participar as meninas que não tem blog, mas que mandarem suas resenhas para postarmos aqui.

Vamos tentar sortear todo mês um romance de banca que esteja no tema. Em Março será Ondine da Shannon Drake, um romance histórico.

Para quem quiser informações do livro, ele foi postado no Romances in Pink . Clique AQUI.

Participantes:

01. Jois Duarte
02. Renata
03. Diana
04. La Sorciè re
05. Jessica Wieth Marques
06. Regina
07. Nataly Gonç alves
08. Leninha
09. Solange
10. Carla Toledo
11. Faby - Adoro Romances de Aracaju
12. Roberta Oliveira - Beta
13. Karina Kilia
14. Lilith 
42. Ketrin Strapazzon
43. Luciara 
44. Danille Izaura 
45. Patricia Poema 
46. Fabiana Luchete 

Hannah Howell - A rebelde - Resenha Carmen Lúcia

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Ágata achava impossível evitar o casamento que seu tio lhe arranjara, com um pretendente detestável, até ser seqüestrada pelo maior inimigo de sua família.  Agora ela se encontrava à mercê de um homem implacável, cujo coração fora transformado numa pedra de gelo pela mágoa e pela dor.
Lorde Alexander MacDubh estava na Escócia para reivindicar a guarda de seus sobrinhos, frutos do amor proibido entre seu irmão e uma das jovens MacFarlane.  E vislumbrou na bela Ágata a oportunidade de vingar-se do sórdido inimigo que arruinara sua família.  A beleza e o temperamento rebelde de Ágata o faziam vibrar de desejo, tornando a vingança mais doce que nunca.  Mas a paixão seria suficiente para aplacar o tormento do passado e romper as correntes que aprisionavam seu coração?

     Ágata MacFarlane é uma mulher forte e determinada, logo no inicio do livro ela mostra a sua determinação quando confronta o tio dizendo que mesmo depois do casamento vai continuar cuidando dos sobrinhos e logo após mostra que não é boba e frágil, pois seu noivo entra em seu quarto para consumar o casamento antes deste acontecer e ela o corta com uma faca que esconde debaixo do travesseiro.
     Alexander MacDubh era um homem desacreditado nas mulheres, para ele elas não eram confiáveis e gastadeiras ate que numa noite de bebedeira do seu irmão, ele descobre que tem três sobrinhos no clã inimigo e decide que vai buscá-los.
     O encontro deles chega a ser até engraçado, pois uma mulher e três crianças conseguem derrubar quase todos os cavaleiros que tentavam subir na arvore para buscá-los, só quando Alexander ameaça seu amigo Jaime que ela decide se entregar. Ágata se passa como governante das crianças, pois sabia que seu raptor não seria tão misericordioso com uma pessoa adulta do clã MacFarlane e sabia que corria o risco de ser violentada por Alexander.
     Quando chegam ao lar dos MacDubh, Ágata logo descobre quem era o pai de seus sobrinhos nada menos do que Barry MacDubh e ela sabe agora que seu destino agora esta traçado nas mãos de Alexander e que a ameaça agora vai ser concretizada, ele vai tentar humilhá-la em seu clã se deitando com ela. Mas descobre gostar dela, de estar, conversar com ela, mas quando lembra que Ágata é uma MacFarlane a maltrata. Logo Ágata lhe conta que esta grávida dele e ele decide se casar com ela, mas quando eles vão ao padre sofrem uma emboscada e são presos pelo seu tio e noivo.
     Eles se casam aos olhos de Deus diante te uma multidão quando Donald MacCordy decide matar Alexander, mas seu clã invade o chicoteamento e salva Alexander, mas não Ágata, pois não conseguem alcançá-la. Tanto Ágata como Alexander sofrem longe um do outro, eles passam por lutas e dificuldades, enquanto o amor em cada um vai se fortalecendo ate se encontrarem novamente e declararem seu amor um pelo outro.

Barbara Pierce - Misteriosa Paixão - CHE 269 - Resenha da Danielle Izaura

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Inglaterra, 1792

Em nome do amor.

Quinze anos atrás, por uma estranha reviravolta do destino, Rayne Wyman viu-se banido pela sociedade e por sua família. Agora, nem mesmo seu juramento de vingar-se é o suficiente para impeli-lo a voltar ao mundo civilizado novamente.
Rayne tem certeza de que nada, nem ninguém, o fará mudar de idéia. E então, a linda e encantadora Devona Bedegrayne ousa bater à sua porta, pedindo ajuda. Intrigado com a inocência da jovem, e exasperado com sua determinação, Rayne está longe de imaginar o perigo que Devona enfrenta, e o irresistível desejo que ela despertará quando ele se tornar seu cúmplice numa escandalosa confusão...

A história é bastante interessante e tem um pouco de tudo, paixão, ousadia, mistério....

Logo no início vemos que o porquê do Rayne ser “banido ” da sociedade, pois ele foi enterrado vivo, e graças a ladrões conseguiu salvar-se.

A mocinha, Devona, entra de sua vida de como uma tempestade, colocando o mundo dele de pernas para o ar.

Devo confessar que serei bastante parcial ao definir este livro, pois ele possui tudo que adoro numa história, mocinho apaixonado, possessivo e de lingua afiada. Mocinha com personalidade forte e se mete em mil confusões para alcançar o que deseja. E adicione nisso uma dose de mistério, recheado de atentados contra as vida de Rayne e Devona e uma pitada de paixão. Isso dá ou não dá uma EXCELENTE história?

Mais que recomendado.

Sophia Johnson - Guerreiro sem alma - CHE 308 - Resenha da Patricia Poema

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Escócia, 1073

Coração de guerreiro... Alma de amante!


Mereck de Blackthorn jurou que jamais se apaixonaria, pois fora amaldiçoado com o poderoso sangue dos Sem-Alma. Contudo, ele precisava se casar, e ao conhecer Lynette de Caer Cadwell, viu-se disposto a afastá-la do jugo do pai violento, ainda que se recusasse a lhe entregar o coração... Com um pai cruel e determinado a livrar-se dela, a corajosa Lynette não conseguiu evitar o casamento com o temível Mereck. Logo, porém, descobriu que Mereck não era o bárbaro selvagem que ela imaginava, e que os beijos daquele homem a incendiavam por dentro, despertando uma paixão intensa e avassaladora, que ela ansiava por libertar...
 
Nesse romance vamos descobrindo a inocência de Netta, suas loucuras, decisões precipitadas e a paciência do bárbaro sem calca quer dizer sem alma, que todos julgam amaldiçoado e selvagem mas que no fundo como todo homem TDB é um encanto e quase, frise-se, o quase poço de paciência com ela.

Hilária a cena em que Netta pensa que ele roubou seus pensamentos  um livro leve,divertido e que vale a pena ser recomendado

Lynsay Sands - O amor... é cego? - Resenha Catarina Cardoso

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Inglaterra, 1720

Adrian Montfort, o conde de Mowbray, sabia que a bela e estabanada lady Clarissa Crambray podia ser perigosa. Ela era, na verdade, um desafio. Mas era exatamente o desafio que ele precisava...

Clarissa sempre desejou encontrar um noivo, mas sua madrasta queria mais ainda que a enteada encontrasse alguém disposto a se casar com ela. Clarissa concordava que os óculos escondiam a beleza de seu rosto, mas se ela seguisse o conselho da madrasta e não os usasse, como iria enxergar? Já causara confusão suficiente para merecer um apelido infame nos círculos sociais, em função de sua deficiência visual. Todos os possíveis pretendentes pareciam sair correndo... Até que de repente apareceu um cavalheiro disposto a dançar com ela. Um homem elegante, atraente, misterioso... E Clarissa se vê a tropeçar... no amor!

Lynsay Sands muitas vezes dispensa comentários, ela é praticamente uma unanimidade entre as leitoras de Romances Históricos. E esse livro não é uma exceção, já vi esse livro na lista de preferidos de muitas leitoras.

Clarissa Crambray é uma moça linda, de família respeitável, educada etc etc, porém nenhum pretendente passava muito tempo cortejando a pobre, eles partiam fora na primeira oportunidade depois de perceberem que ficar ao lado de Clarissa pode ser terrivelmente prejudicial à saúde, não ... ela não é nenhuma maníaca, assassina,... bom ... pelo menos não intencionalmente! Clarissa é “apenas” praticamente cega sem seus óculos. E sem eles causa muitos acidentes, realmente, a moçoila é um desastre, ela consegui transformar um palitinho de dente numa arma mortal, brincadeirinha, ela não chega á tanto! Já tendo sido dispensada por vários pretendentes ( até por um velhinho safado) ela continua sozinha até que encontra ......

Adrian Montfort, o conde de Mowbray voltou da guerra com uma cicatriz no rosto ( adooro mocinhos com cicatrizes) e por conta dela acabou se distanciando da sociedade, desde que uma moça desmaiou ao olhar pra ele e outras decidiram seguir esta moda. Ele acaba se apaixonando por Clarisse e faz de tudo pra cortejá-la e consegui sua mão.

O livro é bem fofinho, tem um vilão que quer se vingar de Clarissa mas no final esse vilão não se mostra tão vilão assim!


Eu destacaria além das cenas cômicas as cenas Hots do livro, que são muitas, esse conde adoora esclarecer pra ela como é a intimidade de um casal e como ela não enxerga direito mesmo e ele é um bom professor ( e bota BOM nisso) ele costuma usar o TATO nela e com ela em diversas seninhas Hots ( hehehe) ele é danadinho... e ela adora, muitas delas que começam quentes e terminal engraçadíssimas. E não tem problema com local não, onde eles estiverem .. pinta vontade de aperfeiçoar o “tato” ele puxa ela pra um cantinho e as aulas começam, e se o quarto dela é nos altos da casa, não tem problema! Tem uma árvore lá pertinho da janela dela, e nessa cena a coisa fica quente!!!! Literalmente pega fogo!!!!! rsrsrs

E o amor é cego... é um livro que difere muito da maioria, pois os mocinhos estão longe de ser perfeitos e imaculados. A mocinha morre de medo de que o mocinho a veja de óculos e ele morre de medo que ela use os óculos veja sua cicatriz e saia correndo..rsrs

Esse livro agrada a maioria dos gostos, mesmo àqueles que não gostam quando o romance é muito água com açúcar, adoram este romance devido principalmente as cenas cômicas que são ótimas, ao melhor estilo Lynsay Sands.

Patricia Wadell - Riscos do coração - CH 282 Resenha de Março da Hanne Lúcio

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África do Sul, 1883

Ela era uma lady... Ele, um homem extremamente sexy. No que essa combinação poderia dar?

Receber uma herança na África distante era um sonho que se tornava realidade para Olívia St. John. Uma pensão em uma cidade mineradora não era sinônimo de riqueza, mas possibilitaria a Olívia fazer o que mais desejava: conhecer outras terras, pessoas diferentes, viver uma vida de aventuras. O testamenteiro de seu tio providenciara um acompanhante para escoltá-la pela região implacável. Matthew Quinlan, rude e severo, era um respeitado comerciante de pedras preciosas. E nem de longe lembrava os cavalheiros com quem Olívia era familiarizada. O que não a impediu de sentir-se perigosamente atraída por ele!


Minhas considerações:
A estória é muito interessante, principalmente por se passar na África, considerada como uma nação selvagem e desconhecida do “homem branco”. Aliás, escolhi este livro justamente por isso, para conhecer um pouquinho mais a África do Sul de tempos antigos.

As descrições dos bichos, das paisagens, dos rituais e da maneira de viver de alguns povos africanos é muito atraente, enriquecendo a narrativa. A questão da extração dos diamantes e de como as cidades “viviam” por meio das minas é super intrigante e bastante interessante.
A estória de amor de dois jovens tão diferentes, mas tão parecidos em alguns aspectos é muito bonita, sem ser piegas ou ilusória.

O moçinho é bonito, inteligente, bondoso e honesto, mas é também arrogante e rude. Acha-se inferior a moçinha, pois nasceu num bairro pobre e desgraçado de Londres, não tendo família e sem educação. Achei engraçado saber que ele adora laranjas, além de uísque e mulheres!
A moçinha por sua vez é educada, culta, gentil, corajosa, sonhadora e muitoooooooooo teimosa. Está disposta a fazer todo o possível para ser independente, ser a dona da sua vida.

Olívia precisa chegar a Kimberley (África do Sul) a fim de administrar a pensão que herdou do tio e Quinn é o guia mais habilidoso e experiente capaz de ajudá-la a chegar até seu destino. Mas no decorrer da viagem várias situações acontecem e o amor nasce.

Após a descoberta do amor e de uma herança ainda maior deixada pelo tio, Olívia precisa convencer Quinn de que ele é o bom o bastante para ela, de que ele precisa de uma família e deixar para trás a vida de desafios e perigos e mais importante: de que ele precisa dela!
É muito fofa a forma como ele a trata chamando-a de borboleta. Simplesmente irresistível! Adorei a passagem em que ele grita, ou melhor, berra para todo mundo ouvir que a ama! Essa foi a rendição final.

O livro é excelente! Recomendo!!!

Jo Goodman - O primeiro beijo - Resenha de Março da Karina Kília

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Londres, 1822

E, no final, a paixão...
Quando Emma Hathaway concorda em encontrar-se com o amante secreto da prima para terminar o relacionamento de ambos, é envolvida num jogo perigoso. Agora está convencida de que o envolvimento no escândalo colocou sua vida em risco. O problema é que ninguém em quem Emma confia, acredita que lhe estejam tentando causar mal. E quando os comentários de uma possível loucura começam a aparecer, Emma se volta para a única pessoa que pode ajudá-la... Restell Gardner tem a reputação de ajudar as pessoas a sair de situações comprometedoras. Incapaz de dar as costas a uma dama necessitada, ele concorda em ajudar a solucionar a intriga. E, sentindo que há mais do que parece naquela linda jovem, Restell se vê caindo de amores por ela. No entanto, resiste a sucumbir a tal paixão... pelo menos até descobrir a verdade sobre o perigo que a ameaça. Pois, se ceder à tentação cedo demais, poderá perder Emma para sempre...

Bem, vamos lá, vou tentar colocar aqui minhas humildes impressões acerca desse livrinho. Vou dividir minha resenha em prós (qualidades da trama, personagens, etc) e contras (falhas na trama, perssonagens, enredo, inicio, meio e fim)

Os prós:
Pra quem gosta de romances com suspense e mistério, eis uma estória que atende esses pré-requisitos, pois a coitadinha da mocinha "Emma" é literalmente sequestrada e espancada no inicio da estória, escapa por sorte do destino de ser assasinada e passa a trama toda tentando descobrir, juntamente com o mocinho TDB" Restell, quem arquitetou esse plano maquiavélico.

Emma, apesar de estar toda machucada fisicamente e ferida por dentro também, é uma mocinha corajosa, que enfrenta seus medos e traumas e vai a procura do seu "salvador" para ajudá-la a descobrir quem tramou esse atentado. Os motivos que a fizeram estar no lugar errado e na hora errada, os levam a pistas cada vez mais claras, que colocam a vida da mocinha novamente em perigo.
Ela faz exatamente o papel da "coitadinha" da familia, pois o tio e prima a tratam como mais uma serviçal do que como um ente querido. Porém, Emma é inteligente e talentosa com a pintura, sendo indispensavel ao tio, pois seus esboços são maravilhosamente perfeitos.

Restell faz o tipo mocinho compreensivo e ao mesmo tempo determinado, pois trata Emma com gentileza e carinho, tentando abrir caminho no seu coração enquanto tenta ajudá-la a superar seus medos, tomando de assalto seu coração que jamais pensou em amar e confiar novamente. Com sutileza e perseverança, vai seduzindo Emma com pequenas gentilezas, afagos e carinhos, numa demonstração de respeito aos sentimentos e traumas dela. Ele nunca impõe seus desejos, e seus avanços são sempre cuidadosos pra não assusta-la e assim ele vai ganhando essa batalha de sedução e amor.

A relação entre os dois, na estória toda, passa por altos e baixos, uma hora eles estão próximos, noutra hora estão a milhas de distancia. Pois, os medos de Emmalyn não a deixam confiar e fazem agir de forma estranha, fato que a faz pensar que esta ficando louca. E aos invés de compartilhar seus receios com Restell, ela se isola e teme por perdê-lo de vez. Mas, Restell nunca desistiria dela e tenta até o fim, faze-la perceber isso.

Esse romance é o tipo de enredo que gira em torno de um grande mistério, onde o verdadeiro suspeito e autor do crime é quem nunca pensamos ser. É uma trama que nos envolve avidamente em busca da resposta, enquanto observamos o amor entre Emma e Restell se desenvolver de forma tranquila, com paixão sim, mas sem grandes arroubos.

A parte engraçada da estória, sim, em meio a tanto sofrimento temos uma pitada de humor; é percebemos como Emma deduz que seu amado cavalheiro é um joão-ninguém, que vive às custas de seu irmão mais velho. A mocinha por ser tão independente, acha que tem que ajudar o mocinho a ser independente também e não sabe ela que Restell já tem uma fortuna consideravel.
Também tem Restell levando Emma a conhecer os "antros de perdição" da epoca, vestida como uma cortesã.

Os contras:
Na minha humilde opinião, faltou mais romance e mais paixão, já que a autora se preocupou mais em traçar um enredo "a la sidney sheldon". A trama segue empurrada mais pelo desejo de descobrirmos quem é o culpado, do que pela perspectiva de vermos o romance entre os dois engatar. Pois em alguns trechos, há mais amor do tipo "fraternal" entre eles, do que paixão propriamente dita. Faltou mais trechos "hots", acho eu.

E digo mais, o título sugere que a mocinha nunca tinha sido beijada, mas não foi isso que li na trama. Li uma estória de mistério e supense, intercala por um romance que supera os obstaculos, mas que não é o centro do enredo.

Considerações finais:
Gente, eu adoro escrever, escrever, escrever, mais sou péssima em resumos, por isso espero que vocês tenham entendindo meus pontos de vista e impressões sobre o romance.
Claro, que deixei de citar várias passagens ótimas, e outras de suma importância, mas acho que se contasse coisas demais, vocês nem precisariam ler depois. Além do mais, não podemos ter "preconceitos" sobre uma estória que ainda não lemos, pois cada um tem impressões e sentimentos diferentes ao ler um romance.
Espero que tenham gostado e sim, vale a pena ler o livrinho!!
Dou 04 estrelas pra ele (numa escala de 05).
Até a próxima resenha.

Patricia Ryan - Dragão Negro - Resenha de Março da Fabiana Luchete

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Inglaterra, 1776

A Bela...
Assim como seus ancestrais saxões, Faithe de Hauekleah faria qualquer coisa para preservar seu lar e seu modo de vida, até mesmo aceitar casar-se com um guerreiro de reputação feroz, embora jurasse para si mesma que jamais entregaria o coração! Contudo, ela não imaginava o que viria a sentir nos braços de Luke. Nunca pensou que um homem pudesse ser tão forte a ao mesmo tempo tão gentil, tampouco que pudesse guardar um segredo capaz de separá-los... A Fera...
Conhecido como o Dragão Negro, tanto pelos amigos quanto pelos inimigos, o notório Luke de Périgeaux encontra a redenção nos braços de Faithe, porém guarda um segredo monstruoso, que jamais poderá revelar a ela...

Minha opinião.
Nos primeiros capítulos pensei: VAI PEGAR FOGO!!!


Só o nome Dragão Negro atiçou toda a minha imaginação. Foi uma surpresa, principalmente a mocinha Faithe. Ela era diferente: corajosa, forte, inteligente, capaz de lidar com as situações mais diversas.

Até casar com um desconhecido com uma reputação infame e feroz para preservar suas terras e proteger sua gente.

Ah! Tem mais Faithe partiu para o ataque quando o mocinho Luke não quis dormir com ela na noite de núpcias, Faithe achando que Luke queria mandá-la embora tratou logo de por uma linda camisola para aguçar nosso mocinho.Hot!!!.

 
Foi outra grande surpresa, pois Luke não fez amor com Faithe no dia do casamento e demorou um pouco. A imagem de Luke alto, moreno, forte era diferente do homem descrito nos campos de batalha. Queria mudar ter uma família, ter uma mulher que o amasse. Nunca tinha se deitado com mulheres da nobreza, só com prostitutas e foi descobrir que podia ser bem diferente com Faithe.

Então já podem imaginar que quando eles fazem amor é diferente de tudo que queriam. Faithe não tinha vergonha que nem outras mulheres naquele tempo, então gostei muito. Luke era cheio de escrúpulos, tentou mudar e conseguiu.

O Dragão Negro rendeu-se ao amor e a paixão.Faithe até o salvou de ser morto! Bem diferente dos demais histórias que quase sempre é a mocinha que é salva. E não podemos esquecer do irmão Alex um personagem muito hot chamado de Lobo Branco com as duas gêmeas, os três são muito divertido e quentes.

A história tem um pouco de tudo alegrias, tristezas e algumas risadas.

Valeu a leitura.



Amor por Acaso - Betina Krahn - Resenha de Março da Suelen

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Inglaterra, 1810

Um encontro e tudo mudaria...

Charity Standing é loira... linda... e a mulher mais desejável de Devonshire. O único problema é que ela é pé-frio. Não uma pé-frio qualquer, ela é capaz de deixar o mundo de pernas para o ar. Como um gato preto, os problemas a seguem para onde quer que vá...

Douglas Austen é um homem de gosto impecável, mas de criação pouco satisfatória na ilha de Barbados. Ele não consegue arranjar uma esposa na poderosa alta sociedade de Londres. Muito rude, muito atrevido e excessivamente escandaloso, perdeu três mulheres para homens mais respeitáveis. Seu destino, porém, está prestes a mudar... Num piscar de olhos Charity cruza seu caminho — e a vida deles vira do avesso!


Charity Standing nasceu sendo pé-frio. Literalmente. Pelo menos, conforme as superstições ciganas – segundo a sua avó – lady Margaret Villiers. Ela viveu entres os ciganos quando nova e viu escrito na lua, quando Charity nasceu, que ela era pé-frio – coisa rara, por sinal: segundo os ciganos, só nasce 1 pé-frio DE VERDADE uma vez a cada cem anos, pelo menos. E ao longo de toda sua vida, Charity foi cercada de acidentes e tragédias, desde coisas que se quebram (pratos, copos…) até incêndios e, infelizmente, morte. Mas um detalhe: NUNCA acontece com ela, somente com que estiver por perto.

Douglas Austen (originalmente chamado Rane Austen) é o visconde de Oxley. Com um pai e um avô libertinos (ambos já falecidos), sua fama não é das melhores. Ele foi criado em Barbados, e o sol de lá deixou sua pele bronzeada. Este fato, somado aos seus antepassados devassos, fazem com que ele seja discriminado na sociedade, apesar de ser rico, e assim 3 mulheres cortejadas por ele o trocaram por outro homem “mais aceitável”. Mas ele está disposto a se casar, ainda nessa temporada…

Enquanto lia esse livro, fui assolada pelas mais diversas emoções. No começo, era tanta tragédia e acidente acontecendo ao redor dela que estava ficando inquieta. Logo de cara o livro começa com o enterro do pai dela, e o que acontece lá… Senhor!!! É muito azar, seria cômico se não fosse trágico. Depois, quando Douglas e Charity se encontram (de maneira, no mínimo, inusitada) acontece uma atração tão forte, tão incomum, que eles não conseguem manter as mãos longes um do outro (e não interessa que tenha plateia – pra desespero de sua avó, hehehe). E os acidentes não tardam a acontecer (coitado do mocinho…). Daí vai nascendo o amor entre eles, e nesse momento me apaixonei pelo livro (e pelo mocinho). Douglas é um verdadeiro mocinho apaixonado. Faz de tudo por ela, sofre de tudo por ela. Aí, lá pelo capítulo 13 ALGO acontece e me deixa frustrada!!! Pensei: “pronto, agora estragou tudo”. Mas não durou muito, e as coisas ficam ainda melhores!!! Douglas é um soooonho com recheio de doce de leite, coberto de açúcar!!! E que homem hot. O que ele faz com as mãos, a boca, os dedos, com a água (sim, ele FAZ algo com a água!!!) e até com um galhinho de visco não é brincadeira não.

Um espetáculo a parte é a avó de Charity, que é super supersticiosa e vice enchendo a casa de sal grosso, ervas e vive colocando amuletos esquisitos em todo mundo (pobre do mocinho… fica todo empolado, rs…). Ainda temos os 2 amigos trapalhões da família dela, o cachorro que é enorme e feio de doer (e é responsável por vários acidentes na trama, kkkk), a avó esnobe de Douglas (que vive batendo de frente com a avó de Charity), os amigos de farra dele, uma das pretendentes cortejadas por ele, e até um vilão, que vai aprontar uma BOA mais pra frente, o que me deixou com o coração na mão!!!

E claro, muito romance fofo e declarações de prender o fôlego que Douglas faz para Charity. Eles chamam o ato de fazer amor de “magia noturna”, então, toda vez que Charity tenta se afastar, pelo bem de Douglas, (os acidentes, lembram?!) ele a faz escutá-lo através da “magia noturna”, que ela não resiste (e quem conseguiria?!?!?). E ele declara, a todo instante, seu amor por ela. E não fica parecendo fraco ou lesado por isso não. Douglas se apaixona, e se apaixona de verdade. Queria uma esposa que fosse uma dama para ser aceito na sociedade. Em troca, se apaixona por Charity, que é pé-frio, não tem dinheiro e vai lhe dar trabalho, pois ela quer protegê-lo de sua má sorte, tentando mantê-lo afastado dela. Mas é claro que ela não CONHECE Douglas, que tem o apelido de "Buldogue" Austen não é à toa, rs… E o que é muito importante: Douglas não acredita em sorte ou azar. Pra ele, tudo depende do modo como se encaram as coisas.

Será que eles vão conseguir sobreviver aos “acidentes” ao seu redor? Será que Charity se permitirá ficar com Douglas? Será que eles serão aceitos pela sociedade-preconceituosa-londrina? Será que a “maldição pé-frio” vai ser quebrada? Será que conseguirão derrotar o vilão? Será que terão o seu “felizes para sempre”??? Será? Será? Será?

Leia para descobrir! Garanto que vale a pena! Mas atenção: este livro também foi lançado como "Sedução e Confusão" (Julia Históricos). Fuja dessa versão “Julia”, porque está mutilada, ok?!