A Maratona 2018 chegou!

A proposta é de tirar o fôlego. Uma maratona de livros de banca.
Um romance por mês, cada um com um tema diferente.
Começando em março e indo até fevereiro de 2019.

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Resenhas do mês de Março: Nem tudo é o que parece

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Desde os primórdios da humanidade os que não se enquadram no padrão de beleza, imposto pela sociedade, vivem como párias. Mas, tal qual a natureza, o amor encontra uma forma de florescer.

Nos romances de banca, nem tudo é o que parece. Nem toda perfeição é bela. E este é o tema de estreia da Maratona de Banca 2011. Sempre há uma Bela para a Fera. Os Shrek’s também amam.



Resenha da Ana Cláudia - Sara Reinke - Forças Ocultas

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    O livro Forças Ocultas (Dark Hunger) de Sara Reinke  é sequência de Desejos Sombrios (Bianca 883), no qual o casal Brandon e Lina são os protagonistas. É possível entender o enredo sem ter lido Desejos sombrios, mas alguns acontecimentos ficam mais claros quando se lê  ambos os livros que são uma ótima leitura, apesar da autora apresentar o mundos dos vampiros de uma maneira na qual nunca havia lido antes: com um clima “noir”, personagem marcantes, mas também desamparados e infelizes. Os vampiros são sanguinários, machistas e vivem em clãs, são violentos com os membros que não concordam com as atrocidades realizadas pelo conselho.

    Em Forças Ocultas,  Tessa Noble é uma vampira  que está grávida e fugindo do marido, Martin Devenant, cruel e sanguinário. Ela faz parte de uma importante família vampiresca da qual seu avô  Augustus Noble  é um dos anciões,  os homens mais idosos e respeitáveis do clã. 

    “Rene tinha que admitir que, apesar de irritante, ela era uma bela garota. Não o seu tipo, mas mesmo assim bonita. Tinha olhos escuros, emoldurados por longos cílios, o rosto bem delineado, com o nariz delicado e lábios cheios e encurvados que o faziam  imaginar como seria beijá-los. Os cabelos escuros eram cortados na altura do queixo e a franja espessa terminava logo acima das sobrancelhas.”
   

    Em seu caminho, Tessa  encontra o amargurado policial Rene Morin que possui um constante desejo de morte,  além disso,  Rene é meio vampiro já que seu pai fora um vampiro e tem a habilidade de se comunicar com os pássaros:

    “Rene tinha a camisa aberta, revelando os músculos bem delineados do peito  e do abdômen. Era um homem atraente,  talvez por isso a irritasse tanto. Dissera uns dias antes que estava com cinquenta e poucos anos, mas não aparentava mais de trinta. Com ombros largos, quadris estreitos, pernas longas e braços fortes, estava bem perto da perfeição. Os olhos eram castanhos-claros, as sobrancelhas espessas, as maçãs do rosto altas e o rosto angular. Era belo de uma maneira rústica. Parecia feliz em deixar a barba por fazer por um ou dois dias, e os cabelos eram penteados só com os dedos”
   
    O elo entre Tessa e Rene surge quando ele ajuda sua amiga, a policial Lina a fugir com   Brandon, irmão gêmeo de Tessa.  Brandon é perseguido pelos vampiros por não concordar com as atrocidades do clã.  Tessa ao saber do ato do irmão com quem possui uma forte ligação, foge da fazenda da família para ajudá-lo. Assim, para dificultar que os vampiros os encontrem  os irmão se separam combinando de se encontrar futuramente em outro local mais seguro: Brandon e Lina fogem  juntos e deixam Tessa com Rene,  um total desconhecido para ela.

    Nessa história os vampiros, são criaturas que se reúnem em confrades ou confrarias (que no caso são quatro, sendo os Nobles uma delas)  e vivem no estado Kentucky, são cruéis e não respeitam os seres humanos nos quais  veem apenas como caças em potencial. No entanto é um crime imperdoável um vampiro matar outro da sua espécie.  Os vampiros possuem uma forte sede de sangue e o gosto pela caça possuem o faro aguçado. Os vampiros podem  ler mentes, comunicar-se telepaticamente, como também persuadir humanos através do poder da mente.

    Logo que se conhecem Tessa e Rene não gostam um do outro: ele a acha mimada, enquanto Tessa o achava irritante, mas no decorrer da história  Tessa e Rene vão se conhecendo no decorrer dos dias em que estão fugindo do marido e do avô de Tessa. A convivência faz com que se apaixonem e Rene vê em Tessa sua única esperança de voltar a ser feliz. Assim o desejo entre Tessa e Rene vai aumentando da mesma forma que a perseguição  e o perigo  estão cada vez mais perto. 

    Quando o marido a encontra seu único desejo é recuperá-la por causa do bebê , já que as gestações eram raras entre os vampiros e as crianças nascidas morriam facilmente antes dos três anos de idade. O marido muito nervoso com a fuga de Tessa bate nela, mas Rene a salva, mas  Mônica , primeira esposa de Martin em busca do marido luta com Tessa e Mônica é morta por Tessa que  também é ferida gravemente e Rene lhe dá seus sangue para se recupere.

    Os momentos em que Tessa e Rene estão juntos são descritos de maneiras simples , mas ao mesmo tempo sensual, as descrições mostram as dificuldades do casal em viver um grande amor diante de uma situação de constante perigo.

     O Livro está chegando ao fim  e o cerco está se fechando  tanto para Tessa e Rene quanto para Brandon e Lina. Procurados pela policia, acusado de crimes que não  cometeram. Rene faz algo desesperador, para salvar Tessa e o bebê da perseguição do clã. Assim o livro acaba de diante da agonia de Rene que fica entre a amizade e o futuro com seu  grande amor. Um fim muito diferente da maioria dos livros de banca: Nem tudo é perfeito...

Resenha Dulcy Silva - Margaret Moore - A substituta

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Fora um assassinato hediondo...
A primeira esposa de lorde Kirkheathe morrera e havia rumores que o comprometiam. Mas ele queria herdeiros, e apenas por isso aceitara casar-se com Elizabeth Perronet. Aquele homem severo realmente não era um selvagem, mas por que teria a reputação de ser tão indomável e rude?

Traição, teu nome é mulher! Pelo menos era assim que pensava Raymond D'Estienne, graças à decepção que tivera no primeiro casamento. Como poderia, então, lidar com a admirável Elizabeth, que acabara de sair do convento e que estava determinada a mudar-lhe a vida de uma maneira que ele jamais ousara sonhar?



“Ali, em pé no pátio do castelo, com Elizabeth ao seu lado, acariciando-lhe o braço daquela forma, diante de todos, e abertamente desafiando Montross e ele mesmo com suas palavras inteligentes, Raymond imaginava até que ponto deveria deixar que aquela conversa proseguisse"

A jovem Elisabeth, de quem nos conta o narrador, é retirada de um convento onde viveu tristemente durante 13 anos, para se casar com um nobre em lugar de sua prima.

Em seu desejo de se livrar da vida isolada e cheia de privações que levava no convento, vê neste casamento sua chance de deixar para trás seus dias tristes. Garota inteligente, intuitiva e perspicaz, logo que se casa faz de tudo para agradar Raymond, lorde Kirkheathe, seu marido e assegurar seu lugar como a senhora do castelo e do coração deste homem. 


Elizabeth, porém, não é passiva nem na vida, nem no amor ao qual se entrega vivenciando as sensações e emoções Assim que o casamento se concretiza, fica sabendo através dos criados, que a cicatriz na garganta que impede seu marido de falar claramente deve-se a tentativa de assassinato praticada por sua primeira esposa que tentou enforcá-lo. Aos poucos ela vai conquistando o amor de seu marido e juntos dividem as preocupações e afazeres da administração de suas terras.

Com tanta perfeição não haveria história,então somos apresentadas ao vilão Montross, Senhor de terras rival de Raymond, que trama vingar-se da morte se sua irmã, tramando intrigas tendo como objeto de vingança Elizabeth.  A história é envolvente cheia de cenas de carinho entre Elizabeth e Raymond.

Como é uma obra de ficção notamos certa liberdade de Elizabeth de falar o que pensa e ser ouvida pelo seu marido, assim como ela dar ordens aos guardas e ser acatada e ainda amamentar seu bebÊ, fato raro entre as mulheres nobres desta época...

Passei alguns dias felizes com estes personagens, gostei e recomendo.

Resenha da Carina Diniz - Lição de Ternura – Sandra Canfield

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O resumo:
 Ela queria a certeza impossível de que não iria perdê-lo. Alexandra ardia ao fogo do desejo. Abraçou-se mais a Patrick, a sensualidade há muito reprimida ganhando vida ao mínimo toque daquele homem. Necessitava, desejava o prazer que ele  podia lhe dar. De repente, a necessidade o desejo era tão forte e consumidor que a assustou. Perdia o controle.
Sentia a mesma vulnerabilidade de quando soubera de sua doença.
Uma voz interior começou a adverti-la : não tinha o direito de buscar satisfação com Patrick se não podia retribuí-la da mesma maneira..."Não, Patrick", afastou-o em desespero. "Você é uma covarde, Alexandra. Covarde!" Ou corajosa o suficiente para poupar o homem que amava de uma vida cheia de problemas?

Meu resumo e comentário.
Conhecido como malandro irlandês Patrick O’Cassey, chama a tenção de Alexandra mesmo por uma tela de televisão.Ele é bonito, forte, engraçado, sensível, direto.E la á corajosa, independente. 

Uma paixão os une e uma força os atrela desde o início, Patrick vê nela o pessoa perfeita para acabar com a solidão que o assola, uma pessoa que o veja de verdade...., mas Alexandra não quer ser magoada, tem medo que ele não suporte as crises de dor que a artrite lhe provoca, duvida que ele a veja como uma mulher de verdade,isso por causa de um ex – noivo fraco e covarde que acabou com a sua auto –estima tendo ela que tomar a iniciativa e acabar com a relação para liberta – lo, mas Patrick a vê como uma mulher e como vê...

Alexandra luta  contra os proprios sentimentos, não quer contar com ninguem, não quer ter esperança, mas ele é teimoso e a ama, a quer, luta por ela contra ela mesma...ele lhe ofereçe ajuda, conforto de todas as maneiras que pode....

 "Já lhe disse que é a pessoa mais corajosa que conheço?- ele perguntou mantendo a voz firme a todo custo.
 Não quero ser corajosa...fui apenas acolhida por um carrossel e não consigo descer.
Ah, mas está montando os cavalinhos com dignidade!
Não quero cavalgar com dignidade.Só quero descer.
Durante o desabafo, a mágoa e o medo passados se tornavam presentes.Uma mágoa e um medo que Alexandra normalmente mantinha ocultos.
Patrick apertou o braço.
Que tal eu andar no carrossel com você? - Ele oferecia a única coisa que estava ao seu alcance."(tem resposta ,melhor?)

Mesmo com o medo  de Alexandra de que ele vá embora, de que ele se prenda com ela e no final se sinta na obrigação de continuar por pena,eles se envolvem emocionalmente, fisicamente.Mas com Patrick é tudo ou nada e ele não faz concessões......mas quem disse que o amor liga pra isso?E no fim....ela aprende a acreditar que coisas boas acontecem, a ter esperança e ele aprende a fazer concessões...por ela.

Eu resumiria esse livro com uma palavra: Lindo.Com destreza e criatividade a  autora  nos intretem com uma história cativante e tocante, o Patrick sabe exatamente a hora onde tem de falar e onde calar e  a Alexandra mostra-nos que com força de vontade e corajem somos capazes de nos reerguer das cinzas sempre.......

Resenha de Gabriela Dias - Lindsay McKenna - O Senhor do Destino (CH 17)

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Apaixonado por uma criminosa!

Lorde Tristan Trayhern já estava acostumado com a crueldade dos soldados ingleses. Mesmo assim, ao encontrar Alyssa Kyle, mais morta que viva, a bordo de um navio prisão, o nobre galês ficou indignado. Com certeza, a linda jovem de olhos verdes, que ficara cega durante o cativeiro, era uma vítima inocente da recém-eclodida rebelião irlandesa. E Tristan jurou protegê-la.
O carinho de Tristan despertou Alyssa de seu pesadelo de trevas.
Contudo, embora o conforto e a segurança de Shadowhawk - a mansão da família do lorde,no litoral do País de Gales - aplacasse seus medos, ela sabia que estava desafiando a sorte ao enganar o nobre galês. Alyssa não era uma inocente vítima das circunstâncias, e sim uma inimiga da coroa inglesa!



A primeira coisa que me chamou atenção nessa história é a perseguição dos ingleses aos católicos irlandeses.  Eu nem imaginava que os católicos foram perseguidos por sua religião em algum momento da história, principalmente no século XVII. Na minha cabeça, só o católicos haviam perseguido os protestantes. A segunda coisa que me chamou atenção nessa história é como a mulher era desvalorizada. Como a mulher ainda é desvalorizada em mtos países ou até mesmo no nosso país. Claro, essa visão nós temos em quase todos os romances históricos que lemos, mas não sei por que, nesse livro, a sensação foi mais forte.

Deliberadamente, evito livros fortes como esses, onde as mocinhas sofrem esse tipo de abuso. Prefiro ler livros onde eu me sinta bem lendo, de preferencia livros que contenham mais comédia. Mas devo dizer, esse livro me surpreendeu, pois tem uma carga emocional muito grande e além de tudo, é lindo. Não temos um mocinho carrasco aqui, ou um mocinho que se nega a mostrar seus sentimos e só os revela no momento final. Nesse livro, nos sentimos o mocinho se redendo pelo amor da mocinha logo nas primeiras páginas. Ele cuida dela mesmo quando o seu "valor" como mulher tenha se perdido, pois, além de ter sido violentada, ela havia ficado cega por causa das agressões que recebeu. Na visão do nosso mocinho, ele mesmo não era perfeito. Ele nasceu com um de seus pés atrofiado, o que para muitos foi atribuido a marca do diabo. Sua mãe nasceu em seu parto, coisa pelo o que seu pai nunca perdoou,  e sua primeira esposa também morreu no parto, junto com o bebe, que também tinha um defeito no pé. Resumindo: Nosso mocinho tinha uma baixa auto-estima, sempre se colocava para baixo, por mais que as pessoas tentavam levantá-lo. Aos poucos, nossa mocinha consegue demostrar para ele como ele é especial, e o nosso mocinho faz o mesmo para ela.

Claro, temos um vilão nesse livro, que vem a ser o irmão do nosso mocinho, que é um ser asqueroso, com uns pensamentos abonináveis. Mas como sempre, o amor vence no final.

É um livro lindo que eu recomendo fortemente.

Resenha de Anna Carolina Prata: Vizinhos Íntimos - Audra Adams - Clássicos Românticos nº 96

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Sinopse:

UM HOMEM SOLITÁRIO... UMA MULHER SENSUAL... UMA HISTÓRIA DE AMOR E SEDUÇÃO...

Arredio, Paul Coyle fazia questão absoluta de se manter isolado e não tolerava que invadissem sua privacidade. Mas, de repente, viu-se cercado de mulheres! As graciosas gêmeas, filhas da nova vizinha, bagunçavam sua casa, enternecendo-lhe o coração e ganhando até mesmo a afeição de seu cachorro. E a mãe delas... Bem, ela despertava infinitos desejos no solitário Paul...

Meus comentários:

Através do blog “Emoções à flor da pele!” (que eu adoro de montão), eu fiquei sabendo dessa maratona de banca, fiquei muito empolgada, pois eu adoro ler, e decidir participar.

Pois bem, para o mês de março o tema sugerido foi “nem tudo é o que parece”, gostei muito, pois adoro ler histórias que tenham homens com cicatrizes (kkkk). Já tinha lido muitos livros desse estilo, mas foi muito difícil eu decidir qual escolher, fiquei dias analisando. Foi ai que eu achei “Vizinhos Íntimos” de Audra Adams e pra falar a verdade, eu decidir ler ele no meio de tantos, por conta das gêmeas que aparece nele. E não me arrependo de tê-lo escolhido, pois é uma linda história de superação.

Mas vamos mesmo ao que interessa.

Depois de um acidente que deixou seu rosto e seu corpo marcado por conta das queimaduras de um incêndio, Paul Coyle tornou-se um homem solitário, onde sua privacidade era guardada a sete chaves. Mas seu modo de vida muda drasticamente quando convencido pela sua prima Laura, ele aceita que o chalé que fica perto da sua casa fosse alugado. Só que ele esperava que sua inquilina e vizinha fosse uma viúva de cabelos grisalhos, presos num coque e simpática; e não uma jovem e bela mulher, com duas crianças.

Fazia seis anos que o marido de Gabrielle havia morrido. E durante sua vida inteira, ela tinha alguém para cuidá-la e protegê-la. E o grande motivo da sua mudança, foi à busca da sua liberdade e a responsabilidade de lidar com seus próprios problemas. Ela estava morrendo de medo, pois até então, nunca tivera todas as responsabilidades sobre suas costas. Saíra de casa dos pais quando se casara e, depois de ter enviuvado, deixara que a família tomasse conta de tudo. Agora ela queria seguir sozinha.

Desde o acidente, onde tinha salvado várias pessoas de uma catástrofe, Paul passou a ficar recluso; até tentou se relacionar com os outros moradores, mas não foi bem sucedido. Sentira-se um aleijado. Mas Gabrielle estava invadindo sua privacidade, seu espaço, seu santuário. Paul se mudara para aquela casa para fugir das pessoas, gostava de sua solidão, mas não havia como se afastar de Gabrielle Levy. Ela era a primeira pessoa com quem se sentia à vontade depois do acidente, a primeira mulher desde sua ex-esposa que lhe inspirava confiança. Assumira o comando de seus sentimentos; ela chegara como uma forte onda, levando todas as mágoas antigas e substituindo-as por uma agradável esperança que o assustava muito.

Com a chegada de Gabrielle e das gêmeas, sua vida tomara um novo rumo. Tinham surgido para importunar seu isolamento e sua paz de espírito. Paul tinha decidido se isolar do mundo, afastar-se das pessoas. Queria se proteger, distanciar-se da vida amarga. Mas Gabrielle mudara tudo. Ela e as filhas o haviam trazido de volta a um mundo que ele jamais achara que habitaria de novo.

Gostei muito da história, mas senti falta de um epílogo. São duas pessoas que buscam superar certas dificuldades, ela tenta conseguir ser finalmente independente e seguir sua vida sem depender dos outros; e ele tenta se afastar do mundo que criou isolado de todos; e que só juntos eles conseguem superar suas dificuldades. As gêmeas são muito fofas, conseguem conquistar a todos. E a crise de ciúmes de Paul, é muito boa! Uma linda história, onde nem tudo é o que parece.