Posted by Maratona de Banca in
resenhas de agosto 2012
A descoberta do prazer e da paixão selvagem!
Generosa, Jenny Fletcher punha em segundo lugar os seus próprios sonhos e necessidades,
e em primeiro os de seu noivo, Hal, um homem mais comprometido com uma causa do que com ela. Na véspera de sua viagem para a América Central, ele lhe deu o que Jenny mais queria na vida...uma noite de paixão. Foi seu último presente.
Cage Hendren contrastava em tudo com o irmão, Hal. Ovelha negra da família, ele só tinha ternura por Jenny.
Mas ela sempre o achara selvagem e implacável demais... até que Cage lhe mostrou o lado selvagem que ela mesma não sabia que tinha dentro de si.
E depois de ser iniciada na arte de sentir prazer, Jenny jamais poderia ser outra vez a mulher de antes...
Até que gostei da história, embora deva adimitir que devido ao grande número de resenhas positivas que li a seu respeito, eu esperava mais!
Jenny foi adotada aos quatorze anos, quando perdeu seus pais, pela família Hendren, e conforme o passar do tempo foi sendo moldada pelos Hendrens para servir aos seus propósitos, sendo o maior deles o casamento de Jenny com o querido Hal, o caçula da família e o preferido dos pais. Jenny, apesar de mais tarde vir a descobrir que não amava Hal como deveria, aceita esse destino, acredito eu que mais como forma de gratidão pelo acolhimento da família. Hal seguindo a seus propósitos religiosos, decide partir em missão para a América Central para ajudar refugiados políticos.
Jenny consciente do perigo dessa missão e em último ato de desespero decide se entregar a Hal para tentar dissuadí-lo da ideia de se expor a esse perigo. Só que na manhã seguinte ao acordar, ela percebe que de nada adiantou seu plano de sedução, pois Hal havia ido embora mesmo assim.
Cage é o filho mais velho dos Hendrens, e é também considerado por eles a ovelha negra da família.
Rebelde, não liga muito pra convensões. Tem uma carreira bem sucedida no ramo de escavação petrolífera e é também um sedutor por natureza. Não pode ver um rabo de saia, que já entra em ação.
Mas no fundo esse jeito porra loca e essa vida desregrada só servem pra esconder o sofrimento pela rejeição dos pais, que o preterem descaradamente em favor de Hal!
Abaixo, uma das cenas que comprovam esse fato logo após o enterro de Hal, e que mais me inflamou de indignação:
... --- Hal teria ficado o tempo todo ao meu lado numa situação destas.
--- Eu não sou Hal, mamãe.
--- E acha que não sei disso? Você nunca chegou aos pés de seu irmão.
--- Por favor, Sarah --- pediu Jenny, escorregando para a beira da poltrona.
--- Hal era tão bom, tão bom e tão doce. O meu filho querido. --- Os ombros de Sarah se sacudiram, e seu rosto se contraiu numa nova crise de choro. --- Se Deus tinha de levar um dos meus filhos, por que escolheu Hal e deixou você?
Jenny levou a mão à boca
--- Oh, meu Deus! ...
Págs - 113/114
Juro que tive vontade de matar a mãe dele nesse momento, e o pai também, por apoiá-la nesse discurso.
Outra coisa que Cage esconde a sete chaves, são seus sentimentos por Jenny. Apaixonado por ela desde sempre, ele sufoca essa paixão por acreditar que não é digno do amor dela. Então abre mão desse sentimento acreditando que ela seria mais feliz com seu irmão.
Mas todo esse sentimento reprimido vem a tona na véspera da viagem de Hal, pois ao passar pelo quarto de Jenny e ouvi-la chorar ele não resisti ao impulso de consolá-la e assim acaba fazendo amor com ela.
A confusão toda se dá pelo fato de Jenny, que estava meio dopada, acreditar que tinha transado com Hal, e Cage com medo de que ela não o perdoe nunca, decide se abster de dizer a verdade, mesmo disposto a conquistá-la após aquela noite! Enfim, Cage é um fofo. Um homem que qualquer mulher gostaria de ter. As coisas que ele faz pra conquistar Jenny me deixaram roxa de inveja e mais desejosa do que nunca de ter um homem assim:
companheiro, amigo, meigo, sedutor... sem mencionar as qualidades físicas que são de tirar o fôlego.
Jenny é meio mosca morta no início, mas quando decide se rebelar se mostra de uma personalidade incrível e por isso acabei me simpatizando por ela também!
Apesar de não ter sido um dos melhores livros que li, devo adimitir que a história é boa e que acaba prendendo a atenção até o fim!
Vale a pena ler! Recomendo!
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